terça-feira, 1 de março de 2011

Deputado Carlos Gianazzi pede providências contra o DPME e os maus tratos concedidos ao funcionalismo público





Novas denúncias de preconceito se somam às já existentes
e parlamentar exige novamente explicações
professor e deputado Carlos Giannazi encaminhou, no dia 03 de fevereiro, pedidos de convocação do secretário de Gestão Pública e do diretor do Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME) às comissões de Educação e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. O objetivo deste requerimento é que ambos esclareçam e respondam as novas denúncias de que candidatas ao cargo de professor da rede estadual, apesar de aptidão comprovada, foram vetadas ao trabalho por serem obesas.
A imprensa noticiou esse fato e entrevistou as docentes, que apresentaram farto material documentado no qual exames clínicos não apontavam problemas no exercício das funções, no entanto foram consideradas inaptas e não tiveram acesso aos laudos do DPME, diz a reportagem. Ainda segundo a matéria jornalística, a OAB-SP afirma que, se a dispensa aconteceu por conta da obesidade, trata-se de discriminação e de ato inconstitucional.

“Mais uma vez o DPME é pivô de uma atitude preconceituosa que se soma à outras tantas que vimos denunciando há anos ao Ministério Público Estadual e pedindo investigações, como assédio moral em cima dos servidores públicos, perda de laudos, demora na publicação de resultados, maus tratos com o funcionalismo, entre outros graves problemas. Por tudo isso é urgente que o governo venha à Alesp responder à essas questões e, de fato, resolver os históricos problemas do DPME”, argumenta Giannazi.

O parlamentar apresentou um projeto de lei (PL 338/10) que propõe normas administrativas para humanizar o atendimento no órgão e colhe assinaturas de deputados a fim de instaurar a CPI do DPME.

Extraído do site do Deputado Carlos Giannazi

Um comentário:

  1. Será que as entidades defensoras dos direitos humanos tem conhecimento dos constrangimentos a que os candidatos a novos integrantes do quadro de magistério do Estado estão tendo por ocasião das perícias? Muito bem faria um representante da instituição naquele local de perícias nos dias em que as mesmas para admissão são feitas. Eu por exemplo fiquei retido em psicologia. Indago: se já sou professor do Estado e não passei no exame psicológico para outro padrão, posso continuar dando aulas? Não seria o caso de eu ser afastado então ou de ser admitido no novo padrão? Pelo que pude notar como professor e principalmente como acadêmico de Serviço Social, o tratamento ali, principalmente na área psicológica, é dado preconceituosamente, pelas aparências. Se a pessoa está bem vestida, se fala bem com as madames psicólogas (principalmente) ele está aprovado. Se está de short, de cabelo pintado com cor "diferente", de chinelo ou de uma outra maneira q ñ agrada as madames psicólogas, então a pessoa é retida sem razão de fato. E o que é pior. Os retidos que cometem a audácia de questionarem o porque ou de pedir para verificar o seu próprio laudo, são tratados deseducadamente pelas madames psicólogas, numa demonstração de total despreparo para a função. Elas necessitam de tratamento psicológico ou outro mais aprofundado. Em uma sociedade onde houvesse humanidade no atendimento ao cidadão, elas não estariam mais lá. Um senhor que pediu para ver seu laudo foi tachado de agressivo. Até parece que elas não são. Uma senhora que cometeu o mesmo erro de pedir seu laudo foi chamada de descontrolada e o que é pior. Uma das madames psicólogas disse que a preclara professora tinha que se cuidar, pois a ansiedade a havia deixada gorda! Isso é um absurdo. Por favor. Investiguem o que estou pondo aqui.
    Grato,

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